Aprender a ser empresário
De norte a sul do país há uma
vaga de crianças e jovens que estão a ser chamados para o
empreendedorismo. São mais de 300 mil os que já contactaram com as
metodologias que ensinam a criar negócios e a trabalhar por conta
própria
Chama-se
Pão Alão, inspirado na lenda de um cão que se chamava Alão e que terá
dado origem ao nome Alenquer, e tem plano de negócios. O milho vai ser
semeado, colhido, moído e o processo de fabrico está a ser desenhado em
parceria com agricultores, moleiros e padarias.
O financiamento
do projeto baseia-se na venda de pequenos moinhos feitos a partir de
materiais reciclados... a colegas, professores, pais e escolas do
agrupamento. Falta explicar, pois, que este é um projeto que está a ser
desenvolvido por alunos dos 2.º e 3.º anos da Escola Básica de Santana
da Carnota, no concelho de Alenquer.
As receitas da venda dos
moinhos servirão para comprar farinha, que será depois transformada em
pão em três padarias locais. O dito pão, de milho e trigo, terá a forma
de um cão (o da lenda do Alão), com passas e pepitas de chocolate. Será
vendido em supermercados da comunidade e aos pais dos alunos e as
receitas já têm destino. Uma parte será doada a uma instituição de
solidariedade, outra servirá para comprar jogos para os tempos livres na
escola e outra ainda para guardar (poupar).
Foram estas as sugestões
dos pequenos empresários que estão a desenvolver o projeto, orientados
pela professora Cláudia Miranda, que tem o sonho de ver o Pão Alão à
venda.
Este é um dos cerca de 60 projetos, de um total de 600
alunos, que serão apresentados entre 17 e 22 de maio na Feira de
Empreendedorismo Jovem de Alenquer. “O empreendedorismo é estratégico no
município”, afirma Paulo Franco, vereador da Câmara Municipal de
Alenquer. Só no 1.º ciclo há quatro agrupamentos no concelho, com cerca
de 160 alunos, a trabalhar o empreendedorismo este ano (e mais 430 do
6.º ao 12.º anos), através de uma parceria com a Associação Industrial
Portuguesa (AIP). Através dos Ateliers Empreender Criança, no ensino
básico, e da Academia Empreender Jovem, no ensino secundário (incluindo
técnico-profissional), a AIP tem sido uma das mais ativas promotoras na
introdução ao empreendedorismo nas escolas. “No ensino básico é comum
aparecerem ideias que assentam muito em produtos endógenos da região
onde os alunos vivem (compotas, ervas aromáticas, bolachas caseiras,
frutos secos), mas no ensino secundário são concebidos projetos muito
interessantes ligados à reciclagem, produtos biológicos, novas
tecnologias e tendências de moda”, descreve José Eduardo Carvalho,
presidente da AIP.
Os projetos arrancam com uma sessão com os
professores que desenvolvem as atividades em ambiente de sala de aula.
“Nesta sessão, os docentes ficam a conhecer a metodologia que devem
seguir para a concretização com sucesso dos objetivos do projeto, bem
como os instrumentos associados às atividades, que incluem, entre
outros, manuais, jogos, storytellings, quizz e recursos DIY (Do It
Yourself)”, explica José Eduardo Carvalho. A grande mais-valia,
acrescenta, é que, uma vez adotados os instrumentos numa escola, esta
fica “apta, nos anos seguintes, a voltar a implementar as atividades
praticamente de forma autónoma”. De resto, “são projetos que reúnem uma
elevada capacidade de adaptação ao sistema educativo e podem ser
complementados por outros a que as escolas possam já ter aderido”,
adianta.
Este ano, por exemplo, os Ateliers Empreender Criança e a
Academia Empreender Jovem decorrem associados à iniciativa Portugal Sou
Eu, sob o lema “Gerar ideias a pensar português”, em 76 escolas,
predominantemente das regiões Norte e Centro do país. Recorde-se que o
programa Portugal Sou Eu, lançado em 2012 pelo governo, tem o objetivo
de melhorar a competitividade das empresas portuguesas, promover o
equilíbrio da balança comercial, combater o desemprego e contribuir para
o crescimento sustentado da economia. Até ao momento, estão
qualificados com o Selo Portugal Sou
Eu mais de 3500 produtos, que, no
seu conjunto, representam um volume de negócios agregado superior a 3,1
mil milhões de euros. Nas escolas, o propósito é explicar e transmitir a
toda a comunidade escolar, mas em especial aos cerca de três mil alunos
envolvidos, conceitos de incorporação nacional que resultem na
elaboração de projetos empreendedores.
“O impacto mais determinante
tem a ver com o facto de se estar a trabalhar com um público que
representa a geração do amanhã e que se encontra numa fase determinante
da sua formação enquanto pessoa. Considera-se que a introdução, nesta
fase, de novos conceitos e metodologias de trabalho e, por outro lado, a
promoção de competências pessoais e técnicas de empreendedorismo irão
contribuir para o crescimento destes alunos e para uma maior preparação
para os desafios que uma sociedade cada vez mais competitiva e em
constante mutação lhes irá apresentar”, remata o presidente da AIP.
O que mudou em 10 anos
De acordo com informação cedida à EXAME pelo Ministério da Educação,
foi a partir de 2006 que se passou a imprimir “uma particular atenção ao
desenvolvimento de iniciativas integradoras e sistémicas junto das
escolas, através da promoção do Projeto Nacional de Educação para o
Empreendedorismo - PNEE (integrado no projeto educativo das escolas que a
ele aderiram entre 2006 e 2009)”. Objetivos? “Fomentar a apropriação
social do espírito e da cultura empreendedora, promover a educação para o
empreendedorismo desde os primeiros anos de escolaridade, contribuir
para a criação de ambientes de aprendizagem motivadores, gratificantes e
exigentes em contextos formais e não formais.”
Na altura,
recorda Francisco Banha, CEO da GesEntrepreneur, uma das primeiras
entidades dedicadas à educação e formação em empreendedorismo em
Portugal, “estávamos perante um ambiente macroeconómico que se
caracterizava pela necessidade de trabalhadores qualificados, pelo que a
educação visava basicamente a preparação dos jovens tendo em vista o
desempenho de funções por conta de outrem”.
Mais tarde, “a
emergência da crise financeira mundial e o seu impacto brutal no modelo
organizacional em que assenta a economia ocidental, que levou à
destruição massiva de postos de trabalho, fez com que, infelizmente, o
termo ‘empreendedorismo’ passasse a ser demasiadas vezes utilizado com
uma conotação negativa e associada a uma receita milagrosa para os
‘males’ do desemprego através da criação do próprio negócio”, sublinha.
A
missão da GesEntrepreneur tem sido, assim, “incutir nas crianças e
jovens uma cultura empreendedora assente no desenvolvimento de
competências que certamente os irão preparar para serem cidadãos ativos e
socialmente integrados e participativos”. Como? Através da capacitação
de recursos (com apoio e formação aos professores), aulas de
empreendedorismo, desenvolvimento de projetos e concursos de ideias.
As
crianças do 1.º ciclo que participam no programa, com conteúdos
pedagógicos adequados ao seu nível escolar, apresentam os resultados do
seu trabalho “à comunidade através de um momento particularmente
entusiasmante, a que damos o nome de Feira Empreendedora do Gaspar”,
conta Francisco Banha. O Gaspar é um personagem que “assume a
representação física do empreendedorismo e através do qual damos forma e
animação a um conceito complexo e inibidor para os alunos”, explica.
Este
ano letivo, a GesEntrepreneur tem desenvolvido o seu projeto em mais de
200 agrupamentos de escolas a nível nacional, abrangendo cerca de 500
professores e 16 mil alunos. Nos concursos de ideias “prevemos ter mais
de 750 ideias por todo o país, sendo que algumas delas (principalmente
no ensino profissional) acabam por ter, a exemplo de anos anteriores,
algumas probabilidades de serem implementadas. A título de curiosidade,
refira-se que na primeira edição do Shark Thank português já tivemos
dois projetos, oriundos dos Projetos Escolas Empreendedoras de Viseu Dão
Lafões e dos Açores, alvo de financiamento por parte dos investidores”.
Não se nasce empreendedor
Acreditar que podem ser o que quiserem quando crescerem é uma vantagem
de trabalhar o empreendedorismo, defende Erica Nascimento, CEO da Junior
Achievement (JA) Portugal. “Os programas da JA dão-lhes razão,
formando-os com as ferramentas necessárias para fazerem a diferença num
futuro próximo.” A empresa atua em Portugal desde 2005 – nos Estados
Unidos desde 1919, é a maior e a mais antiga organização mundial
educativa sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo – e oferece
programas desde o ensino básico ao universitário, para alunos dos 6 aos
30 anos.
“Acreditamos que não se nasce empreendedor, aprende-se a
sê-lo”, afirma a responsável. O objetivo dos programas da JA é
desenvolver nos alunos competências de resolução de problemas,
criatividade, iniciativa, trabalho em equipa, organização, cidadania,
responsabilidade pessoal, capacidade digital e visão de como funcionam
as organizações. “Através do princípio de learning by doing, os alunos
erram, repetem, falham de novo, e assim aprendem. Interagem com as
comunidades à volta das escolas e colocam as suas ideias em prática”,
descreve Erica Nascimento. “Os professores dizem que o relacionamento
entre os alunos melhora, que mostram mais interesse pela escola e são
mais responsáveis pelos projetos em que se envolvem.”
Para a JA,
os primeiros anos escolares são cruciais para o percurso académico dos
alunos. É nesta fase que mais têm “vontade de descobrir, explorar e
experimentar”. É no início de cada ano, no segundo período letivo, que
arrancam os programas do ensino básico da Junior Achievement Portugal,
onde desenvolvem competências como a gestão do tempo, o gosto pelo
risco, responsabilidade, cidadania, ética e trabalho em equipa.
“Competências que, independentemente do percurso profissional futuro
destes alunos, serão características diferenciadoras no mercado de
trabalho”, sublinha Erica Nascimento.
No programa A Empresa, por
exemplo, os alunos desenvolvem ao longo de um ano letivo uma ideia de
negócio, com o apoio de voluntários e professores, passando pelas várias
etapas da criação de um negócio – desde o brainstorming inicial para a
criação de uma ideia inovadora ao estudo de mercado, plano de negócio,
às vendas e, por fim, a liquidação. As miniempresas são ainda sujeitas a
vários momentos de avaliação ao longo do ano letivo. Em abril,
“organizamos sete Feiras Ilimitadas Regionais (Lisboa, Coimbra, Porto,
Vila Real, Cascais, Évora e Faro), que são a primeira oportunidade que
os alunos têm para expor as suas ideias e receber feedback do público.
Ali são apuradas as 25 equipas que vão à final. Em maio realiza-se a
competição nacional, onde estão presentes as melhores 25 miniempresas
criadas durante o ano em todo o país – a vencedora representa Portugal
numa competição europeia do mesmo programa, promovida pela JA Europe,
este ano em Lucerna, na Suíça”, descreve a responsável.
No
programa Braço Direito, Um Dia no Teu Futuro, os alunos têm contacto com
a realidade empresarial de uma empresa associada, passando um dia de
trabalho com um voluntário, que o introduz e apresenta à realidade da
sua organização e das suas funções. A primeira edição realizou-se
durante a Semana Global do Empreendedorismo, em novembro de 2015, e a
segunda em março deste ano. No total das duas edições, cerca de 500
alunos passaram o dia com 500 voluntários nas suas organizações.
“Uma das características da nossa organização é aproximar dois mundos
tipicamente afastados: o das empresas e o da educação, fazer a ponte
entre a teoria e a prática, entre o sector público e o privado”, afirma
Erica Nascimento. “Prova de que as organizações e a educação não
comunicam de forma eficiente é o facto de milhões de jovens terem um
grau universitário na Europa e 39% das empresas terem dificuldade em
encontrar as pessoas com as competências certas que procuram.”
Este
ano, em parceria com o Laboratório de Investimento Social, a JA
desenvolveu um estudo para medir o impacto e as transformações sentidas
pelos alunos que fizeram um ou mais programas nos últimos 10 anos. “Os
alunos dizem que desenvolvem competências como a criatividade, a
capacidade de ultrapassar obstáculos, de lidar com a incerteza, de
definir novas estratégias, de avaliar o potencial de uma ideia, de
criação de um negócio, de falar em público, de trabalho em equipa ou a
abertura para sair da zona de conforto. E dois terços dos jovens dizem
colocar em prática conhecimentos adquiridos com a JA todos os dias”,
refere Erica Nascimento. “Seguimos orientações da Comissão Europeia, que
recomenda, por exemplo, que todas as crianças e jovens tenham, pelo
menos, três experiências de educação para o empreendedorismo ao longo do
seu percurso académico.”
Manual para mudar o mundo
Da Europa vem também o reconhecimento por um projeto português, em
Campo Maior. O manual Ter ideias para mudar o mundo, direcionado para um
público dos 3 aos 12 anos de idade (há já um segundo direcionado a
jovens com mais de 12 anos), foi reconhecido como uma boa prática pela
Comissão Europeia e um modelo a replicar pelas escolas na Europa. Foi
também considerado um dos 20 projetos mais inspiradores pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O manual é
um projeto que se baseia na metodologia educativa desenvolvida no
Centro Educativo Alice Nabeiro, da Coração Delta, associação de
solidariedade social do Grupo Nabeiro. O centro educativo de Campo Maior
é promotor da metodologia de treino de competências empreendedoras para
crianças dos 3 aos 12 anos, aberta a outras entidades públicas e
privadas. De acordo com as informações cedidas à EXAME pelo Grupo
Nabeiro, estão em curso várias formações no país, com destaque para a
região do Vale do Ave.
No município de Vila Nova de Famalicão,
por exemplo, já há projetos em curso. E na região de Beja, com suporte
do Politécnico de Beja, a formação de professores também está numa “fase
avançada. Noutras regiões do território temos exemplos de escolas que
continuam a implementar a estratégia após a formação inicial, como é o
caso do Norte Alentejano, Alentejo Central, Ribatejo e ainda Beira
Interior.
Destacamos ainda a participação do Centro Educativo
Alice Nabeiro no projeto ERASMUS+ (novo programa da União Europeia para a
educação, formação, juventude e desporto para o período de 2014‑2020),
que representa Portugal ao lado de Itália, Espanha, Bulgária e Polónia.
Outro
projeto mais recente é o The Inventors, que nasceu no final de 2015 com
foco na tecnologia, com o “objetivo de inspirar miúdos e graúdos para o
mundo da criação”, afirma Manuel Câmara, responsável pela iniciativa.
“Queremos inspirar o maior número de pessoas a criar, sejam novos
produtos, software ou até mesmo um robô para entreter o animal de
estimação em casa. Desmistificamos a tecnologia e mostramos o quão
acessível e divertido é o caminho”, explica.
O The Inventors
parte da premissa de que as ferramentas tecnológicas hoje disponíveis
permitem a qualquer pessoa dar vida às suas ideias, e é nesse caminho
que procura motivar os seus jovens alunos. “Qualquer um é capaz de se
aventurar e seguir no mesmo caminho de Steve Jobs, Bill Gates e Elon
Musks no mundo. Basta desmistificar as ferramentas e tecnologias e criar
a motivação para se aventurar – e é isso que fazemos com o nosso
programa escolar”, acredita Manuel Câmara. “As nossas aulas, workshops e
kits exploram programação, eletrónica, design e animação”, mas também
“respondem a uma necessidade de desmistificar a tecnologia e motivar os
alunos a explorarem competências nas áreas CTEM (Ciência, Tecnologia,
Engenharia e Matemática), para as quais se estima que em 2020 faltarão
em Portugal cerca de 100 mil profissionais”, sublinha o responsável.
O
The Inventors está já a promover aulas extracurriculares em 11 escolas
na região de Lisboa e promete lançar em breve kits educativos com base
nessas experiências. “Alguns dos nossos kits e workshops irão estar
presentes no LoureShopping, de março a junho, e no Gaia Shopping, a
partir de agosto.”
O programa escolar The Inventors pretende
promover o empreendedorismo em três frentes: desenvolver as competências
CTEM necessárias para a concretização de ideias de novos produtos ou
serviços, estimular nos alunos autoconfiança e uma atitude destemida
perante os desafios e despertar a paixão pela criação e desenvolvimento
de projetos. “Desenvolvendo projetos de eletrónica, programação e
robótica, introduzimos os nossos alunos no mundo da prototipagem rápida e
do desenvolvimento de produto. Confirmamos que este estímulo surte
efeito quando vemos que eles chegam a casa e refazem as criações
desenvolvidas em aulas (hacking). Este é o primeiro passo para o
desenvolvimento de algo novo. E esta é a base para se entrar na ‘nova
revolução industrial’”, acredita Manuel Câmara.
Prémio para jovens engenheiros
Para promover o gosto pelo empreendedorismo, sobretudo nas áreas da
engenharia e da ciência, em jovens estudantes, a COTEC Portugal lançou o
Prémio Portugal, País de Excelência em Engenharia, destinado a alunos e
professores do 3.º ciclo do ensino básico (7.º, 8.º e 9.º anos de
escolaridade). “É ponto assente que o empreendedorismo se aprende, se
desenvolve”, afirma o presidente da COTEC. Para Francisco Lacerda,
“quanto mais cedo se apreender e fizer parte integrante da formação de
um jovem, mais esse jovem contribuirá de forma decisiva para o processo
de criação de uma economia dinâmica e competitiva”.
O prémio da
COTEC, cujo concurso está a decorrer, pede aos alunos que identifiquem
uma dificuldade real e que, através de conceitos de engenharia, ciência
ou computação, desenvolvam um protótipo que responda ao problema
detetado. “Acima de tudo, pretendemos que os estudantes portugueses
ganhem, desde idades mais jovens, o gosto pelas ciências e engenharia.
Que convivam mais com conceitos tecnológicos, muito mais fáceis de
assimilar e apreender em idades precoces, para que o nosso país desfrute
do contexto ideal ao florescimento de profissionais de futuro ligados a
áreas científicas”, adianta Francisco Lacerda. Porque quem não semeia
não colhe.
NÚMEROS
4000 alunos, 184
professores, 34 escolas do ensino básico (1.º e 2.º ciclos) e 33 do
ensino secundário estão envolvidos no projeto Youth Start -
Entrepreneurial Challenges, o maior projeto europeu em educação em
empreendedorismo construído em colaboração com os Ministérios da
Educação e autoridades públicas de Portugal, Áustria, Eslovénia e
Luxemburgo. O projeto tem a duração de três anos (de janeiro de 2015 a
dezembro de 2017)
180 é o número de
agentes educativos (e 2800 alunos) a que o manual Ter ideias para mudar o
mundo, do Centro Educativo Alice Nabeiro (Grupo Delta), chegou em oito
anos
200 é o número de alunos com idades
entre os 8 e os 16 anos, em 11 escolas da Região da Grande Lisboa, que o
recém- -lançado projeto The Inventors já conquistou, com base em
eletrónica, programação e robótica
12.000
euros é o valor do primeiro prémio Portugal, País de Excelência em
Engenharia (o segundo lugar recebe seis mil euros e o terceiro dois
mil), promovido pela COTEC Portugal. O concurso está aberto a todas as
escolas do 3.º ciclo do ensino básico e pretende promover o gosto pela
engenharia e ciência nos jovens