terça-feira, 7 de junho de 2016

António Costa quer que Portugal seja “o país mais amigo do empreendedorismo” da Europa

O primeiro-ministro quer fazer à escala nacional o que os municípios têm vindo a fazer no apoio ao empreendedorismo. E conseguir que Portugal seja um país "verdadeiramente startup".

 

António Costa quer transformar um “sonho” numa “ambição” e fazer de Portugal o “país mais acolhedor e amigo do empreendedorismo da Europa”. No encerramento do lançamento da Estratégia Nacional para o Empreendedorismo, o Startup Portugal, o primeiro-ministro reforçou que quer fazer “à escala nacional” o que os municípios têm vindo a fazer nos últimos anos e tornar Portugal “num país verdadeiramente startup“.

Afirmando que é possível que todas as entidades trabalhem em conjunto – Estado, autarquias e iniciativas privadas – numa “nova realidade económica da maior importância”, António Costa lembrou o momento em que lançou a Startup Lisboa juntamente com João Vasconcelos – atual secretário de Estado da Indústria – porque tinha visto “uma energia” que emergia na cidade e que era contrária ao “desemprego e à emigração que aumentava”. “Este movimento desenvolveu-se e proliferou por todo o país”, afirmou António Costa.

"Portugal pode ser o país da Europa mais empreendedor, não só pelas medidas que hoje apresentamos, mas porque nesta economia da inovação o fundamental é o talento”, afirmou o primeiro-ministro, acrescentando que Portugal tem hoje “a geração mais qualificada” de sempre, graças ao investimento feito nas últimas décadas no ensino. “Não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar esta geração”, afirmou.

Alertando que é preciso atrair empresários e investidores para trabalhar em Portugal, porque o país “não é só bom para passar férias”, António Cosa afirmou que a economia digital fez com que a localização se tornasse cada vez menos um “fator relevante” na hora de lançar empresas. “Vamos fazer de Portugal um Portugal startup“, afirmou.

Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, ressalvou que o crescimento económico está cada vez mais dependente das “empresas pequenas que se fazem grandes” e que o Governo não está a inventar as startups e o empreendedorismo, mas a colocar empresas, universidades e o Estado a trabalharem juntos.

"As startups estão cá para ficar e este Governo está cá para as apoiar”, afirmou o ministro da Economia.

Afirmando que Portugal é um dos melhores sítios para lançar uma startup, o ministro da Economia acrescentou que o Startup Portugal não quer dar apenas “boas condições” aos portugueses, mas permitir que “os empreendedores internacionais venham para cá”.

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