quinta-feira, 7 de abril de 2016

EY escolhe empreendedor do ano 2016


Seis finalistas concorrem ao prémio Entrepreneur of the Year. Vencedor será conhecido hoje numa gala no Meo Arena.

A EY lançou o desafio de encontrar o melhor empreendedor do ano em Portugal e, ao fim de alguns meses, chegou a altura de escolher o vencedor. Dos seis finalistas, haverá um vencedor do prémio Entrepreneur of the Year (EOY), que é anunciado hoje, dia 7, numa gala que terá lugar no Meo Arena, e representará Portugal na final mundial a realizar no Mónaco. 
Entre os finalistas estão três empresas tecnológicas, uma de mobiliário, uma agro-industrial e outra de vestuário, seleccionadas de um total de 21 projectos empresariais. Concorrem a este prémio Bento Correia e Miguel Leitmann (Vision Box), Pedro Sinoga e Ricardo Mendes (Tekever), Luís Moura e Silva (WIT Software), Carlos Aquino (Aquinos), João Ortigão Costa (Sugal) e Malik, Moez, Salim e Rahimo Sacoor (Sacoor Brothers).
"O empreendedorismo está de boa saúde em Portugal" e este prémio é a prova disso, assume João Alves, presidente da EY Portugal, testemunhando assim o trabalho realizado pela consultora ao longo das cinco edições do prémio já realizadas. A massa cinzenta existe nas empresas, assim como a vontade de inovar dos empreendedores e das suas equipas, defende o responsável da EY. "Espírito de inquietação, vontade de fazer, capacidade de liderar e uma resiliência perante a adversidade têm sido a fonte de inspiração dos candidatos a este prémio", sublinha João Alves.
Em eventos anteriores, o Prémio EOY já teve ilustres vencedores: Manuel Alfredo de Mello, presidente da Nutrinveste, venceu na última edição. O primeiro a arrecadar este prémio, já lá vão dez anos (2006), foi Belmiro de Azevedo, que chegou a ser escolhido para integrar o júri da edição internacional. Mas do rol de empreendedores vencedores constam ainda os nomes de Carlos Martins e Jorge Martins da Martifer, Carlos Moreira da Silva da BA Glass e Dionísio Pestana do grupo Pestana.
Ao contrário das edições anteriores, em que venceram grandes empresas, este ano predominaram as candidaturas de empresas de média dimensão, que se reflectem nos finalistas, com forte presença do sector tecnológico. "O lote de concorrentes deste ano é um bom espelho da evolução recente da nossa economia, com um forte pendor de empresas tecnológicas que se combina com projectos de muito sucesso nos sectores agrícola, industrial e dos serviços", explica João Alves.
Também a participação feminina foi maior este ano. Nesta sexta edição, 20% dos candidatos correspondem a projectos em que pelo menos um deles é uma mulher.
O júri da edição deste ano é presidido por Miguel Cruz, presidente do IAPMEI. São também membros do júri Francisco Veloso, director da Católica-Lisbon School of Business and Economics, João Talone, fundador da Magnum Capital, Manuel Alfredo de Mello, presidente da Nutrinveste, enquanto vencedor da última edição do prémio, Ana Pinho, presidente da administração da Fundação de Serralves, e José João Guilherme, administrador do Novo Banco.
Fundador do Cirque du Soleil foi um dos vencedores mundiais
O Prémio Empreendedor do Ano da EY foi criado nos Estados Unidos da América há 30 anos e mantém o objectivo inicial: reconhecer e incentivar os empreendedores que se distinguem pela criatividade, pelo investimento pessoal num projecto de empresa, pela visão e pelo sucesso alcançado. Para os candidatos, é uma oportunidade única para desenvolver o 'networking' de negócio.
Desde 1986, ano em que foi lançado, o EOY foi sendo alargado a todos os continentes. Líderes como o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, ou o fundador da Actelion, Jean-Paul Clozel, já venceram o prémio a nível internacional.
Mohed Altrad, o último vencedor em 2015, tem uma história de vida que parece saída de um filme de Hollywood: nasceu numa tribo beduína na Síria e conseguiu vencer o destino de se tornar pastor no deserto para acabar por se doutorar em França e vir a criar uma empresa, o Altrad Group, hoje com 170 empresas sob o seu comando, 17 mil empregados, dois mil milhões de dólares anuais em volume de negócios e 200 milhões de lucro.

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